Katie Stevens fala sobre American Idol, Faking It e música para o site português Destak.


A menina de 16 anos que vimos em 'American Idol 9' cresceu e é agora estrela da série da MTV ''Faking It''. De visita a Portugal, o diário Destak foi conhecê-la.

Confira a entrevista abaixo:

Até que ponto o American Idol mudou sua vida?

O American Idol me levou à Califórnia que foi onde as coisas começaram a acontecer: arranjei um agente, comecei a ir em audições, o que, ao fim de tantos anos, me levou à série Faking It, o que por si só foi outra mudança na minha vida. Abriu muitas portas no sentido em que me permite viver o meu sonho de ser cantora e atriz.

Você só tinha 16 anos e a competição era dura. Chegou a pensar em desistir?

Durante o concurso não. Na altura não pensei que tivesse hipóteses de ganhar ,mas isso é normal por ser tão jovem. Foi uma experiência incrível que me ensinou muito sobre esta indústria e também a estar preparada para a pequena fama que já tenho.

Adiou o lançamento do seu primeiro CD para fazer a série Faking It. Valeu a pena?

Totalmente. Consegui integrar este programa fantástico, com impacto em tantas vidas, não só entre adolescentes. Temos fãs de todas a idades. Criar uma base de fãs é muito importante para quando lançar a minha música.


Já tem um prazo para o lançamento do disco?

Ainda não sei, mas espero que no espaço de um ano ou dois. Tenho composto e gravado música. Apostarei na música country, apesar de também gostar de artistas como Sam Smith e Adele. O que mais gosto na música é o facto de, escrevendo a partir da minha experiência pessoal, poder chegar às outras pessoas.

Faking It fala de temas-tabu, como a homossexualidade adolescente. Você se sente orgulhosa por fazer parte deste projeto?

Quando eu estava na escola, as pessoas diferentes é que eram incomodadas, e não é assim que deve ser. Na série, quanto mais únicos formos mais populares somos. É por isso que gosto desta série: porque nela os artistas ou os homossexuais são os mais populares e os desportistas, cheerleaders e afins são os renegados. É fantástico que os ''populares'' vejam esta série e reconsiderem as suas atitudes com quem é diferente. A mensagem do programa é a aceitação e a tolerância um ao outro. Ser diferente é bom.

Quão difícil foi para você a  escola?

Tinha amigos em grupos muito diferentes, como a Karma. Não tive dificuldade em me integrar porque eu sou comunicativa, simpática, adoro fazer amigos, conhecer pessoas novas, falar. Fiz desporto, teatro, estive numa banda...

Como está a sua avó?


Faleceu em abril. Na verdade, ela esteve doente [com Alzheimer] durante tanto tempo que já sabíamos que a sua hora iria chegar. E agora ela está em paz, no Céu, ao lado do meu avô.

Suas raízes portuguesas são muito importantes para você?


Sim, fui criada na cultura portuguesa. Grande parte da minha familia mora em Portugal. Adoro vir para cá, sobretudo agora que a série está passando aqui. Adoro ter fãs portugueses. Os portugueses são tão simpáticos e calorosos. Costumo dizer que, quando tiver mais dinheiro, vou comprar uma casa aqui.

E já escolheu o sítio?


Tenho família em Paço d’Arcos, Carcavelos, Cascais. Adoro Lisboa. Tenho família em Lousã, os meus avós eram de lá. Passamos o São João lá. No final do ano vou vir passar um tempo aqui.

Fonte: destak.pt / Adaptado
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